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Descrição

O poeta surrealista Benjamin Péret (1889–1959) – acima de tudo um insurgente, advertem os editores – dedicou grande parte de sua vida a temas cruciais da sociedade, constantemente denunciando a barbárie “civilizatória”, o obscurantismo e tudo aquilo que asfixia e ameaça a liberdade do espírito. Uma amostra das aventuras deste homem que levou a vida aos limites do surrealismo é Na Zona Tórrida do Brasil – visita aos indígenas, edição inédita no Brasil que a 100/cabeças traz a público.

Péret já havia publicado excertos desse trabalho: dois em português, nas revistas Manchete (n. 211, 1956) – também presente nesta edição – e Anhembi (n. 88, 1958), e um em francês, em Le Surréalisme, même (n. 5, 1959). Já o manuscrito original de seu relato foi publicado em uma edição de suas obras completas (Œuvres complètes, n. 6, José Corti, 1992).

Agora, além do texto integral, Na Zona Tórrida do Brasil apresenta vinte e cinco fotografias feitas pelo próprio autor durante suas viagens. Desde a primeira vinda ao país (1929-31), recém-casado com a soprano brasileira Elsie Houston (1902–1943), Péret manifestava seu vivo interesse nas dimensões mágica, mítica, histórica e política do Brasil. Na segunda viagem (1955-56), o “surrealista exemplar”, como o coloca Jérôme Duwa em sua apresentação para o livro, faz hábil uso do próximo e do distante para permitir ao leitor penetrar regiões remotas do país. O poeta foi à Amazônia conviver com os Mehinako e Kamaiurá do alto Xingu, andou pelo Nordeste com os Karajá da ilha do Bananal e visitou pontos distantes do Centro-Oeste do Brasil, habitados pelos Xavante.